Instrumentos terapêuticos

A Voz como instrumento de cura

Origem: Dentro da alma

A voz é a marca vibracional da alma na terra.

O auto conhecimento em relação a própria voz pode se tornar um eficiente instrumento de cura. Cantar transmite carinho e leveza através de nossas emoções, de forma integral em relação a toda nossa vida que nos permite acessar curas físicas e emocionais de um espirito para o outro. Quando o som flui através de nossos corpos (físicos e sutis), ele influencia vibração de todos em volta do emissor e permite um realinhamento, uma harmonização profunda. A combinação correta de sons podem levar organismo humano a retomada do equilíbrio interno e ao despertar da força, do poder interior.

O que estou dizendo é que o som é uma ferramenta poderosa de transformação. A voz, o som, a  música podem alterar a realidade da matéria e, dependendo da intenção e correta aplicação, também promover a cura. Nas Tradições xamânicas ancestrais , que são encontradas em todo o mundo, temos o canto da alma. O xamã usa o canto, o ritmo, os tambores para entrar em um estado alterado de consciência e acessar realidades adormecidas permitindo uma expansão consciencial. Vários estudos nos falam sobre o uso da voz e a música no nosso sistema nervoso, alterando o ritmo do coração, a respiração,  a pressão sanguínea e o nosso estado de humor. As reações podem variar em cada indivíduo e o resultado é sempre único e de acordo com o som e a frequência emitido e captado.
A verdade é que somos seres energéticos e sonoros,  nosso corpo foi criado para captar e processar todo esse fluxo energético. Então se você está consciente disso e  sabe criar e manipular essa vibração você pode transformar a realidade ao seu redor e criar uma realidade mais harmônica.

Entre todos os instrumentos musicais, a voz é inata, e cada pessoa tem a sua, intransferível, única e inigualável. A isso adiciona-se a ela quem a pessoa é, os elementos físicos, mentais, emocionais, espirituais, elementais formando o  timbre de cada um.

Didgeridoo Origem: Norte da Austrália

Uma das lendas sobre a origem do Didgeridoo conta que, em um tempo em que não havia estrelas no céu, para evidenciar nossa pequenez frente a este Universo, e em que não havia música, para aflorar nossa sensibilidade, um grupo de aborígines se reuniu à volta de uma fogueira simplesmente para apreciá-la. O mais atento deles percebeu que de um pedaço de madeira em chamas saíam pequenos insetos.

Sentindo compaixão por eles, rapidamente tirou aquele pedaço de madeira da fogueira e, vendo que era oco, assoprou-o para o alto para retirar os insetos da quente madeira. Ao assoprar, o som do Didgeridoo ecoou pela noite e, ao irem para o alto os pequenos insetos, as estrelas se formaram. Lendas à parte, o Didgeridoo realmente veio dos aborígines do norte da Austrália, sendo, segundo alguns historiadores, o instrumento musical mais antigo do mundo. Considerando pinturas rupestres encontradas naquele país, alguns estimam que exista há aproximadamente 40.000 anos.

Handpan Origem: Suíça

O Handpan foi criado em 2001 na suíça, uma mistura de instrumentos  que se baseiam nas propriedades de instrumentos que se chamam Steelpan um instrumento comum de Trinidad Tobago, o UDU nigeriano, um instrumento indiano que se chama Gatham e até o Gong tailandês, são 2 chapas côncavas de metal coladas com o Ding no meio e costumam ter 7 notas em volta, eles podem ser feitos de aço ou de inox .De acordo com os seus criadores, o que mais fascina as pessoas é o efeito relaxante do seu som instrumental. Pode, inclusive, causar benefícios à saúde, tanto que é utilizado em sessões de meditação, relaxamento e yoga, é um instrumento desenvolvido pela empresa PANArt

TAMBOR LAKOTA

Lakota – De origem Norte-Americana, tem pele de um lado só, sua frequência é de grande elevação, seu som é mais aberto vibrante e ecoa OCUPANDO TODOS OS ESPAÇOS , nos levando a uma jornada interna de grandes voos, podendo ser tocados como no toque do coração, na jornada do guerreiro e varias outras formas.

A velocidade da batida do tambor é de cerca de 5Hz — a essa velocidade, o nosso cérebro funciona em estado Theta, que é para onde vão as ondas cerebrais quando estamos sonhando.

Harmônio: Origem Francesa

Um harmônio ou harmónio ou órgão de fole, é um instrumento musical de teclas, cujo funcionamento é muito similar ao de um órgão, mas sem os tubos que o caracterizam. Apesar de feito para uso doméstico, tornou-se um instrumento musical de uso típico em igrejas, por seu tamanho e preço. O som do harmônio se assemelha ao do acordeão.

Tambura Origem: India

A Tambura (ou Tampura) é um instrumento original da música indiana. Tradicionalmente é “o instrumento mãe”, embora sja sempre tocado no fundo. Sua forma física é um pouco semelhante à cítara, mas não tem trastes por onde caminham as notas, assim, utiliza apenas as cordas soltas. Ela cria um fluxo semelhante ao de um rio, pois emana som contínuo, um doce zumbido propício ao trabalho de improvisação com canto. Assim, pode-se guiar uma meditação usando somente esse instrumento, pois ela gera uma atmosfera e sensação hipnótica aos ouvintes, trazendo muita calma e relaxamento.

Maracás Origem: Brasil

Os Maracás eram usados pelos seus primeiros habitantes, os índios Cariris no nordeste do Brasil, são instrumentos bastante comuns entre as diversas tribos, podem ser utilizados como guizos e atados ao corpo ou manipulados diretamente. Os guizos são feitos de caroços de frutos, unhas e dentes de animais, sementes ou outras coisas consideradas como amuletos, são colocados em cordéis ou dispostos lado a lado, como cintos ou tornozeleiras, produzindo som durante a movimentação da dança principalmente em rituais espirituais indígenas.

Tubos metálicos Origem: desconhecida

Os tubos metálicos: Os sons desse instrumento provêm de tubos de alta liga de alumínio com afinações precisas que emanam sons de alta ressonância, longa sustentação, e uma vasta riqueza de harmônicos, esses instrumentos criam uma atmosfera única de auto reflexão e energias que conduz os ouvintes ao relaxamento profundo. Os tubos podem ser de metal ou de cristal de quartzo e são  ferramentas que combinam perfeitamente com; aulas de yoga; vivencias de sound healing; ; e cerimônias com medicinas da floresta. 

Fen Gong ou Gongo Origem: China

O Fen Gong ou Gongo é um instrumento poderoso com uma grande riqueza de harmônicos. Com um brilho dourado como o sol, o Fen Gong é bastante fino, um pouco mais grosso que um prato de bateria. Na China, esses gongos são chamados de “gongos do vento” ou “gongos do sol”. Durante séculos, a região de Wuhan produziu Tam Tam Gongo (preto-dourado-preto) e Fen Gong (dourado). É usado para óperas, música folclórica e rituais antigos. Diz-se que nos templos chineses os monges entoam seus cantos na mesma frequência vibratória que o gongo para que os harmônicos possam se expandir e serem ouvidos dentro de um raio de 50 metros.

O Fen Gong tem características físicas similares às das taças tibetanas, porém, por ter uma superfície de irradiação maior emite vibrações mais fortes e mais intensas.

Tigelas Tibetanas Origem: Tibet

As tigelas tibetanas – tibetan bowls. Vieram do Nepal, China e Japão e são muito usados dentro do Budismo e hoje são facilmente encontradas em qualquer parte do globo. São muito usadas em meditações, sessões de relaxamento e diversas práticas espiritualistas e religiosas. Os monges tibetanos definem os sons das tigelas como o som do vazio e o som do coração, fazendo com que libertemos a culpa relacionada ao passado e a ansiedade relacionada ao futuro. O som tem o poder de nos conectar ao momento presente e revigorar nosso corpo e nosso espírito! Ha muitos artigos científicos que falam a respeito das tigelas tibetanas

Caxixi Origem: Da região do Congo e Angola,

O caxixi era usado em eventos religiosos, em rituais e cerimônias; o berço do caxixi foi o antigo Reino do Congo, com o povo bantu, onde recebem o nome de dikasá; musicalmente, têm a função de marcar o ritmo (como os chocalhos nas baterias das escolas de samba). No Brasil, mais especificamente na Bahia, seu uso se associou ao berimbau nos toques da capoeira.

Diapasão Origem: Reino Unido

Diapasão é uma palavra proveniente do latim, “diapason”, que significava “escala dos sete tons”. É um instrumento metálico utilizado para auxiliar na afinação de instrumentos musicais e vozes. Possui formato de uma forquilha, como a letra “U”, e trabalha com vibrações sonoras. 
Ao vibrar, o diapasão transmite uma nota de referência para sincronizar com o instrumento musical ou o corpo humano afinando-o.

John Shore foi o inventor do diapasão, um trompetista que atuava junto com o compositor Georg Friedrich Haendel, em 1711. 
O primeiro aparelho que ele inventou para afinar seus instrumentos musicais foi afinado na frequência da nota musical “lá”, em 440 Hz. O diapasão permite determinar a característica de um som relacionada com a frequência de vibração das ondas sonoras.

Kalimba Origem: África

A kalimba é uma caixa de ressonância retangular ou redonda com teclas de metal, sua sonoridade remete a uma caixinha de música ou a gotas de água, de fato este é um instrumento que trabalha o elemento água em nós, ou seja, nossas emoções. À luz do sound healing, a kalimba evoca o retorno ao lar, o carinho, a doçura e trabalha a criança interior, pois sua suavidade cria um espaço de bem-estar instantâneo. Até hoje é comum encontrar grupos de crianças africanas a caminho da escola cantarolando cantigas infantis em suas kalimbinhas.

Tambor Oceânico

O tambor oceânico é um tambor de 2 peles (uma em cada lado) parecido com o tambor Lakota e neste sentido. Dentro do tambor são colocadas bolinhas de aço ou miçangas que ao tocar o instrumento por dentro produzindo sons aquáticos, parecidos com o mar ou o som do oceano.

Esse instrumento é muito versátil, pode trabalhar energias suaves e relaxantes. É um som de ruído branco, este instrumento nunca deixa a pessoa indiferente. Dependendo da sua história pessoal e da relação com o elemento água, o paciente pode sentir efeitos muito variados.

UDU Origem: Nigéria 

O udu é um instrumento de percussão de origem africana criado pelos povos ibos e hauçás da Nigéria. Na sua língua natural, udu significa “paz” ou “vasilha”.

Para todos os efeitos, trata-se de uma peça de cerâmica tradicionalmente utilizada para o transporte de água com a adição de um buraco na barriga, fabricado com argila ou esculpido em pedra. Era tocado por mulheres nas cerimónias especiais.

Diz a lenda que uma mulher foi buscar agua e a moringa caiu no chão e fez um buraco que logo depois ela tocou e achou peculiar o barulho e virou um instrumento exclusivamente feminino, apenas mulheres podiam tocar pois era um instrumento de mulheres e ao longo do tempo se popularizou pelo mundo.

Piramide de Crystal Origem: Suméria

No relato de Platão sobre a Atlântida o uso dos cristais de quartzo e a cura com cristais também é mencionada. A primeira documentação histórica dos cristais teve origem nos Sumérios Antigos (c. 4500 a c. 2000 a.C.).Os cristais ou pedras preciosas eram também utilizados na prática, pelas suas propriedades metafísicas e utilizavam os cristais como auxiliares para a saúde e protecção.

Uma pirâmide de cristal combina cristal de quartzo com a forma de uma pirâmide, enquanto ela gira rapidamente e um pequeno toque com bastão de quartzo produz o som com tons de longa duração e cada pirâmide tem a sua própria combinação única de múltiplas notas. O som transformador que provém de uma pirâmide de cristal ressoa com o poder da geometria sagrada e da Pirâmide de Pitágoras no Sound Heling é usado para curar o equilíbrio do corpo.

Flauta nativa, origem: Américas

Há muitas narrativas sobre como diferentes povos indígenas das Américas inventaram a flauta. Numa narrativa, os pica-paus picavam buracos em ramos ocos enquanto procuravam térmitas; quando o vento soprava ao longo dos buracos, as pessoas próximas ouviam a sua música [23]. Outra narrativa da cultura Tucano descreve Uakti, uma criatura com buracos no seu corpo que produziria som quando corria ou o vento soprava através dele. Não é bem conhecido como o desenho da flauta nativa americana se desenvolveu antes de 1823.

A flauta nativa americana é ainda hoje utilizada em ambientes de Sound Healing conhecida como música ojíbua, a utilização da flauta é extremamente benéfica para os pacientes hospitalares, cancro e cardíacos para ajudar a gerir a ansiedade, a agitação, o medo e a dor. As flautas podem fornecer uma fonte de reabilitação e encorajar uma sensação de realização. Orienta os pacientes a respirar fundo e a usar exalações controladas

Penas

No Sound healing o som das penas aliados a defumadores ou flautas trazem uma sensação de suavidade, o som dos pássaros quando de olhos fechados traz uma sensação de liberdade e delicadeza ao mesmo tempo

Apitos de pássaros Origem: Povos nativos indígenas

Apitos de pássaros Origem: Povos nativos indígenas

Os apitos de aves, também chamados de pios de pássarosão instrumentos que reproduzem os sons das aves. Já alguma vez se perguntou porque é que parece tão reconfortante ouvir os pássaros de manhã? Bem, um novo estudo descobriu que ouvir o canto dos pássaros pode ajudar a diminuir o stress e a ansiedade nos humanos. A avaliação dos efeitos do ruído do tráfego urbano versus o canto das aves naturais sobre a função cognitiva e emocional dos participantes foi feita por uma equipa de investigadores da Alemanha.
De acordo com um estudo publicado na revista Nature portfolio Scientific Reports, outro objetivo era investigar a influência de uma variedade de paisagens sonoras reduzida versus maior, alterando a quantidade de vários ruídos típicos de tráfego ou de cantos de diferentes espécies de aves dentro das respectivas paisagens sonoras. Os investigadores conduziram uma experiência online onde 295 participantes foram aleatoriamente atribuídos a um de quatro tratamentos durante 6 minutos: ruído de tráfego baixo, ruído de tráfego alto, paisagens sonoras de aves com variedade de sons baixa e alta.

Os resultados impressionantes foram o suficiente para saber que o ambiente da natureza possui relação direta com as reações e sensações do corpo humano, mostrando que possuímos uma relação direta com a natureza.

Kyezee ou sino birmanês Origem: Birmânia

Um conjunto de dois kyeezees de latão fundido em metal e areia é um tipo de gongo de forma triangular com dois lados planos e um orifício de perfuração horizontal perto do topo para suspensão. Parecido com a silhueta de um Buda robusto sentado de pernas cruzadas em meditação, ou com o telhado de um pagode. O instrumento musical é verticalmente simétrico com um fundo ligeiramente arredondado, cantos enrolados, abas decorativas salientes formando camadas. Utilizado para a meditação e Sound Healing, é tocado batendo num canto de modo a que o prato gire produzindo um tom de sino perfurante e um efeito de empurra/rota à medida que gira, chamado de mudança de fase.

Xilofone Origem: desconhecida

Também conhecido como Marimba ou Vidrofone quando feita de vidro tem origens antigas obscuras. Possivelmente originário do sudeste asiático e veio para África c. 500 d.C. quando um grupo de povos de língua malaio-polinésios migrou para África, o que possivelmente juntou orquestras xilófonas da África Oriental e orquestras gamelanas javanesas e balinesas. Isto foi mais recentemente desafiado pelo etnomusicólogo e linguista Roger Blench, que apresenta uma origem independente do xilofone da África, cita entre as provas de invenção local, características distintas dos xilofones africanos e a maior variedade de tipos de xilofones e instrumentos semelhantes aos do proto-xilofone na África.

Tingsha (ou ting-sha) (Tibetano: ཏིང་ཤགས་, Wylie: ting-shags) Origem: Tibetana

São pequenos címbalos utilizados em orações e rituais por praticantes budistas tibetanos. Dois címbalos são unidos por uma correia ou corrente de couro. Os címbalos são batidos juntos, produzindo um tom claro e agudo. Os tamanhos típicos oscila entre 2,5-4 polegadas de diâmetro. Os Tingsha são muito espessos e produzem um tom de toque longo único. Os tingsha antigos são feitos de ligas de bronze especiais que produzem tons harmónicos.

Hoje em dia são comumente encontrados em gravações musicais, aulas de yoga, meditação e no Sound Healing, porêm sua função primária era ser usado como um instrumento ritual religioso.

Chacapla Origem: desconhecida

São folhas de palmeira, taquara ou outras, unidas pelo cabo usadas para reproduzir o som do vento nas arvores e evocar os sons da natureza durante uma sessão de Sound Healing, um som de ruído branco utilizado para fins terapêuticos trazendo a sensação da praia, floresta e da natureza.

Sinos, chaves, efeitos pins

A razão científica por trás dos sons cintilantes e metálicos. Swami Madhusudan, um professor de meditação na Art of Living, explica que os sinos do templo são compostos por cádmio, zinco, níquel, crómio e magnésio, cuja projeção vai longe. Esse som equilibra a parte direita e esquerda do seu cérebro. Assim que toca a campainha, é criado um ruído alto, o som ecoa durante em torno de10 segundos. A duração deste eco é suficientemente boa para activar todos os 7 centros de cura do seu corpo. Isto significa que estes sons são benéficos para a sua saúde.

Os cientistas dizem que estes sons trazem clareza aos pensamentos do cérebro, o que o faz entrar numa situação em que se compreende mais coisas do que antes. Estas vozes aumentam a sua concentração, mantêm o ouvinte alerta. Também remove os pensamentos negativos na sua mente, “Ouvi-los acalma e induz ao relaxamento profundo”. Pesquisas mostram que esses sons diminuem o nível da pressão sanguínea.

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